quinta-feira, 30 de junho de 2011

O porque de criarmos a ONG - Abolição Militar

A ONG - Abolição Militar é também designada pela sigla ABIM, tendo sido constituída no dia 13/05/2005, após varias reuniões e debates, para que viéssemos a criar uma forma de ajuda aos companheiros e companheiras (Praças) e ao mesmo tempo uma resistências a um conjunto de abusos que vem acontecendo dentro de uma instituição tão antiga  no nosso Estado e porque não dizer em nosso pais, que não vem tendo o devido trato com as suas PRAÇAS. Não defendemos, o fim da policia, como diz alguns dos nossos opressores, defendemos o fim do MILITARISMO, nas policias Estaduais, ou seja, queremos criar um debate, para saber se é valido esse militarismo numa policia Estadual.O militarismo para as Forças Armadas, pode ser ate interessante pela sua beligerância, deslocar grandes contingentes no palco dos acontecimentos é uma questão estratégica; agora, um profissional que lida com pessoas, que tem que argumentar, decidir, ter iniciativa, cujo trabalho exige dinamismo e interação permanentes com a comunidade, decididamente o militarismo é incompatível com a profissão policial militar. Não estamos iludidos em achar que segurança pública é uma questão a ser resolvida simplesmente no campo policial. Temos ciência de que é um problema extremamente complexo que envolve questões de distribuição de renda, exclusão social, desemprego, saúde, educação, enfim, um tema inesgotável, com inúmeras possibilidades de abordagem, cujo objetivo foge o nosso propósito, e sim dizer que apesar de o tema ‘segurança pública’ ser muito complexo e a parte que cabe à polícia ser muito importante, podemos categoricamente afirmar que, apesar de temos uma sociedade injusta, que exclui as pessoas, uma sociedade consumista, onde o ‘ter’ se sobrepôs ao ‘ser’, etc, etc,etc... Ainda assim afirmamos que a polícia atingiu e vai atingir níveis ainda mais intoleráveis de inoperância e um verdadeiro desserviço à população. E por que isso acontece? Por que vivemos um dos piores dilemas de uma profissão! O de não sabermos quem somos!!!! Tudo isso fruto de um regulamento que infringem quase todos ou todos os princípios constitucionais, sobre o pretexto de sermos especiais o nosso regulamento nos coloca numa situação de submissão total, nesse sistema certamente o menos culpado é o PM (Praça), que efetivamente está nas ruas, seu local de trabalho, a serviço da comunidade. A sociedade teve uma grande vitória com a Carta Magna de 1988, um marco no fim da ditadura, com o advento da Carta Magna. Apesar da nova Constituição e emendas constitucionais que se seguiram, pouco avanço se obteve em termos de segurança pública, precisamente na área de policiamento ostensivo, cuja responsabilidade permaneceu nas mãos de uma polícia militarizada, o que não avançou de 1988 ate os dias atuais foi a forma de fazer segurança publica haja vista o militarismo. Em nome de tudo isso convocamos os companheiros e companheiras militar a se juntar a nossa luta dizendo não a esse modelo já fadado e comprovado pelos índices, de companheiros dando baixa e saindo da PM, ou o grande numero de alcoólatras e suicidas, precisamos nos unir e falar a sociedade o que vem acontecendo. FILIE-SE NA ONG – Abolição Militar, E VAMOS JUNTOS, NESSE LUTA E VAMOS JUNTOS ATÉ A VITORIA...A VITORIA...A VITORIA!!!!

Governador Sergio Cabral, recua na sua INTRNASIGÊNCIA

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, publicou em perfil no Twitter que sancionou na noite desta quarta-feira (29) a anistia administrativa dos 439 bombeiros e dos dois policiais militares, que foram presos após a invasão ao Quartel Central e a antecipação salarial de 5,58% para os bombeiros do Estado. O projeto de lei foi aprovado na terça-feira (28) pelos deputados estaduais.
Embora não estivessem mais presos, os militares ainda corriam o risco de ser punidos administrativamente. Com a anistia, os bombeiros e policiais militares não serão exonerados do cargo. Eles esperam agora a votação da anistia na Câmara dos Deputados Federais. O processo que ocorre na esfera militar é criminal, o que pode acarretar a prisão dos envolvidos caso a anistia não seja concedida pelo Congresso. Porém, se forem anistiados também em Brasília, o processo judicial contra os bombeiros será suspenso e, na prática, é como se eles nunca tivessem cometido qualquer crime.
Além do reajuste salarial a Alerj aprovou também o projeto de lei que permite o uso do Funesbom (Fundo Especial do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro) com despesa de pessoal. O fundo é fruto do recolhimento de taxas de incêndio, pagos pela população. O projeto também foi sancionado pelo governador.

Ainda nesta quarta-feira, Cabral admitiu que errou ao chamar de vândalos os bombeiros que ocuparam o Quartel Central e afirmou que as duas partes cometeram erros. As declarações foram feitas em entrevista à Rádio CBN.